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Breve

Contexto

Ao lado de outros Institutos e Faculdades dedicados às humanidades, a presença do Instituto de Artes na Unicamp (IA), que no ano de 2020 completou 50 anos de existência, dimensiona a importância da arte e da cultura para a Universidade. Assim também, a produção intelectual e poética do corpo de docentes-artistas-pesquisadores do IA tem colaborado para que a ambiência universitária possa alcançar e envolver esteticamente grande número de pessoas que, em fluxo, interagem cotidianamente em seus espaços e atividades.  

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De modo semelhante à cidade contemporânea, na universidade as manifestações da arte encontram abrigo e estrutura de difusão em ações espontâneas ou em atividades acolhidas por galerias, museus, editais e núcleos de estudos que ratificam a forte convicção sobre a importância das políticas destinadas à promoção da cultura, de modo constante e sequenciado, por meio de ações vinculadas ou não aos possíveis acervos da instituição. Trata-se de ampliar a formação para a expansão de públicos e sua participação na valorização do patrimônio artístico e cultural da universidade.

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A setorização das áreas de conhecimento localizadas espacialmente no plano diretor dos modelos de campus universitário, tal qual aquele aplicado pela Unicamp, enfrenta o desafio da consolidação da universalidade do conhecimento que pauta o conceito originário desse tipo de instituição. Assim é que podemos compreender os desafios e a importância de projetos como o Jardim de Esculturas e Convivência que, diante desses modelos de organização espacial setorizada, instauram-se nos espaços intersticiais e abertos do campus, impulsionados pela missão de produzir a desejada intersecção entre arte e convivência que potencialmente congrega coleções, ações artísticas e pertença entre pessoas das variadas comunidades.

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De modo geral, os jardins de escultura são estruturas urbanas formadas por coleções artísticas mais comumente implantadas em parques públicos que abrigam desde peças escultóricas e monumentos históricos e celebrativos, até a apresentação performativa ou ocupação artística contemporânea, das mais distintas áreas de expressão artística. O jardim como coleção de arte está presente sob variadas denominações também nas Universidades Públicas Brasileiras como podemos reconhecer nos projetos elaborados pela USP, UFMG, UFRJ, dentre outras IES do país.

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